Com Grávida de Taubaté, Domingo Legal chega ao 1º lugar no Ibope em 3 capitais
A entrevista com Maria Verônica Aparecida, a Grávida de Taubaté, ajudou o Domingo Legal a chegar ao primeiro lugar do Ibope em três capitais. Em conversa com o apresentador Celso Portiolli, a pedagoga afirmou --sem mostrar quaisquer provas-- ter feito parte de uma seita satânica que a obrigou a mentir sobre a gestação de quadrigêmeos.
Os dados obtidos pela Rádio metrópole7 mostram que o programa ficou na vice-liderança no PNT (Painel Nacional de Televisão), que reúne os dados das 15 regiões metropolitanas acompanhadas em tempo real pela Kantar Ibope. A atração marcou 4,9 pontos nesse recorte, alcançando 4,3 milhões de pessoas por minuto no domingo (23). O Domingo Legal ainda conquistou a liderança por 73 minutos em Goiânia (5,6 pontos); 58 em Vitória (6,0 pontos); e 25 em Fortaleza (6,5 pontos). Em São Paulo, que é o maior mercado publicitário do país, ficou em segundo lugar com uma média de 6,1 das 11h27 às 18h29. Portiolli também ficou na vice-liderança em Manaus (5,7 pontos), Rio de Janeiro (4,3 pontos), Belém (3,8 pontos), Recife (3,4 pontos), Porto Alegre (3,4 pontos) e Florianópolis (2,9 pontos). Em um relato cujas falhas foram apontadas pela apresentadora, Maria Verônica contou que nasceu em uma família católica, que não a apoiou por ter se envolvido com um homem separado e com dois filhos. Ela foi acolhida pelos parentes do marido, que são envolvidos em uma seita --a qual não quis nomear por segurança-- que cultua o diabo.
A pedagoga rejeitou diversos convites para contar a sua versão sobre a história na TV aberta, mas finalmente disse "sim" ao SBT após 13 anos. Ela disse ter escolhido Portiolli a dedo justamente por sempre ter sentido que Deus estava com o artista. A entrevista já era arriscada desde o início, afinal a ex-empresária já tinha enganado a Record em 2012. Ela participou do Hoje em Dia e chegou a fazer com que o chef Edu Guedes fosse às lágrimas com a sua história. Chris Flores, porém, ficou tão desconfiada que pediu ao repórter Michael Keller que investigasse o caso --descobrindo que o exame de ultrassonografia apresentado à produção era falso.
Portiolli, porém, evitou cair em armadilhas. À medida que as declarações ficavam mais mirabolantes, com direito até a sequestro e uma tentativa de sacrifício humano, ele passou a intervir mais diretamente.
