Empresários de Pedro terão reunião com o Flamengo e saída não está descartada
Negociação do atacante em fim de janela é improvável, mas situação com permanência de Sampaoli fica delicada
Agressão, ausência em treino e futuro indefinido. Se a permanência de Sampaoli foi confirmada após a demissão do preparador físico Pablo Fernández, a de Pedro ainda é uma incógnita.Após faltar ao treino desta segunda-feira, alegando dores no rosto e desconforto psicológico, o jogador terá uma reunião com a diretoria do Flamengo através de seus empresários.
Desde o episódio de agressão, os agentes e advogados de Pedro o respaldaram totalmente, inclusive de forma pública, e a relação com o clube que já era conturbada ficou ainda mais delicada.
Não é possível dizer que Pedro quer deixar o Flamengo, mas o clima ficou muito ruim entre o jogador e a comissão técnica, e também respingou na relação com a diretoria, que manteve Sampaoli.
O treinador emitiu apenas uma nota oficial e disse que dormiu pensando em como ajudar o atacante, mas até agora ainda não entrou em contato para se solidarizar pelo ocorrido.
Pedro tem contrato até o fim de 2027 e é visto pelo Flamengo como peça fundamental para a busca por títulos. Entretanto, perdeu espaço de vez com a chegada da nova comissão técnica.
Dos 27 jogos desde a chegada de Jorge Sampaoli ao Flamengo, Pedro esteve em campo em 23. Foi titular em 14 e em quatro não jogou devido a lesão. Em apenas três esteve no banco e não foi utilizado.
Ainda assim, se vê vítima de uma certa perseguição e não enxerga o mesmo critério no tratamento dado a ele e a Gabigol, seu principal concorrente. Com o fim da janela de transferências na quarta-feira, a venda de Pedro é improvável. O Flamengo alega não ter recebido nenhuma proposta vantajosa pelo jogador até agora.
Nos últimos anos, houve procura do Palmeiras, mas a diretoria recusou 20 milhões de euros. A saída para um concorrente por empréstimo também é uma possibilidade remota, devido ao alto salário.
O caminho seria o mundo árabe. O jogador alega ter tido sondagens do Al Nassr, para receber até seis vezes o que ganha no Brasil, mas recusou. Uma nova oferta seria enviada.