Leo Dias vaza documento confidencial da Globo com várias páginas que prova assédio de Marcius Melhem.
Os supostos casos de assédio envolvendo Marcius Melhem, ganharam mais um capítulo na noite deste domingo (18). Isso porque o colunista Leo Dias, divulgou através do seu Instagram um documento oficial da Globo, que comprovaria as acusações contra o ator. De acordo com o colunista, a emissora fez uma investigação interna e buscou descobrir se as acusações eram verdadeiras: “Comprovou o assédio de Marcius Melhem sobre Dani Calabresa e outras mulheres. Após a investigação e comprovação interna sobre o caso, o documento em questão foi enviado à Delegacia Especializada de Atendimento À Mulher, em 31 de janeiro deste ano”, disse Leo Dias, através de através de um dos trechos da publicação. Segundo o que foi apurado pelo setor de Compliance, responsável por receber e investigar acusações internas, foi comprovado que Marcius Melhem infringiu todas as regras do Código de Ética e Conduta. No documento confidencial, a TV Globo afirmou que não tinha conhecimento sobre os casos e descobriu através da mídia que repercutiu. DESVIO DE CARÁTER A coluna destacou ainda que Marcius Melhem negou as acusações, mas confirmou que havia transado com quatro atrizes diferente, o que caracteriza como desvio de caráter, uma das regras principais do Código de Conduta do canal. Outro ponto destacado é que o ator estava casado na época em que alegou ter mantido relações com as atrizes, algo que piora ainda mais a situação. A TV Globo apoiou as vítimas e diferente do que foi relatado por Marcius Melhem, sua demissão não aconteceu de forma pacifica: “A Globo ficou do lado das vítimas e, nas páginas que este espaço compartilha, fica evidente que a demissão de Melhem não foi feita em “comum acordo” com a empresa, como havia sido noticiado anteriormente.”. O documento aponto ainda que a conduta do ator era insustentável e por isso não renovaria seu contrato: “A manutenção do contrato de trabalho tornou-se insustentável, considerando que a postura adotada pelo mesmo não condiz com os princípios e valores da empresa", dizia um dos trechos.