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7 de Setembro: Flávio Bolsonaro diz que ofensiva jurídica de adversários por atos é 'choro de perdedor'
Publicado em 08/09/2022 12:23
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7 de Setembro: Flávio Bolsonaro diz que ofensiva jurídica de adversários por atos é 'choro de perdedor'

 

Coordenador da campanha à reeleição de Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)  chamou de “dor de cotovelo e choro de perdedor” a ofensiva jurídica preparada por adversários contra o presidente pelos atos eleitorais durante as comemorações do 7 de Setembro. As equipes jurídicas do PT, do PDT e do União Brasil apontam que o presidente cometeu abuso de poder político e econômico ao fazer comícios durante os eventos no Rio de Janeiro e em Brasília.

 

 Flávio disse, contudo, que houve uma separação entre atos oficiais e atividades de campanha, conforme orientação da equipe jurídica do candidato para que evitasse questionamentos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

— Isso é dor de cotovelo e choro de perdedor. É o maior ato democrático da história do Brasil sendo questionado por supostos defensores de democracia. Está muito claro a distinção do que foi um ato oficial do que foi uma de campanha. No ato oficial, o presidente foi sem usar a palavra, tudo conforme o protocolo. Após esse ato oficial, ele foi para a atividade de campanha, inclusive com palanques distintos para não ter essa falsa acusação — disse Flávio. 

 

Em discurso na Esplanada dos Ministérios, na manhã desta quarta-feira, após o ato cívico em comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil, Bolsonaro subiu em um carro de som e fez um discurso no qual atacou adversários, fez referência ao dia da eleição, 2 de outubro e repetiu lemas de campanha. No Rio, Bolsonaro participou de uma cerimônia oficial e depois também subiu em um trio elétrico para falar aos apoiadores. Enquanto discursava, aviões da Força Aérea Brasília (FAB) realizavam um show aéreo.

 

O senador afirmou que a participação do presidente nos atos de 7 de Setembro teve a orientação do advogado do PL, Tarcísio Vieira, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral.

 

— Estamos muito seguros de que não houve nenhuma infringência à legislação eleitoral — disse o senador.

 

 Principal interlocutor do pai, Flávio avaliou que o participação de um grande número de apoiadores tanto no Rio como em Brasília foi um sinal positiva para a campanha.

 

— Os atos mostram que a estratégia está correta de ser o Bolsonaro genuíno, autêntico, falando a verdade, sem hipocrisia. É o que fala palavrão, mas que não é ladrão nas palavras dele mesmo – disse o senador.

 

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Como mostrou, horas após os atos de 7 de Setembro em Brasília e no Rio, a campanha Bolsonaro passou a explorar imagens das mobilizações como demonstração de força eleitoral, com o discurso que ele tem mais apoio do que indicam as pesquisas. A equipe que trabalha pela reeleição também pretende levar trechos dos comícios para a propaganda eleitoral na TV. Embora o presidente tenha feito ataques indiretos ao Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio disse que a decisão de não confrontar ministros pessoalmente foi tomada por Bolsonaro. Ele negou que o candidato à reeleição tenha seguido um roteiro de discurso feito pela equipe de comunicação.

 

— Não teve uma preparação do discurso. Foi 100% da cabeça dele. Antes de ele discursar, eu perguntei como seria. Ele disse: "não sei, na hora eu vejo." Não tem ninguém que deu dica aqui, influenciou nada aqui. Ele foi o Bolsonaro genuíno falando com o coração dele. E o coração dele mandou ele fazer isso hoje, né? E o meu ponto de vista foi nota 10 – disse.

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