“Mau gosto”, diz João Doria após abandonar gravação de programa do SBT
O empresário e apresentador João Dória se irritou com pergunta sobre suposta orgia em 2018 e abandonou gravações no SBT nesta quarta (24/6)
O empresário, apresentador, ex-prefeito e ex-governador de São Paulo, João Doria, se irritou durante uma gravação no SBT na manhã desta quarta-feira (25/5). Convidado do programa No Alvo, que ainda nem estreou, o famoso não gostou do teor das perguntas e decidiu abandonar a atração. Revoltado, ele disse que o programa é de “mau gosto”.
Se irritou
João Doria, que já comandou o reality O Aprendiz, da Record, se irritou ao ser questionado sobre a sua participação em uma suposta orgia, em 2018, quando era candidato ao governo de São Paulo. O empresário julgou a pergunta “inconveniente” e abandonou as gravações, segundo a Rádio metrópole7. A produção do programa, anunciado como uma das novidades da grade de 2025 da emissora, tentou contornar a situação, sem sucesso. Nomes famosos como João Kleber, Geraldo Luís, Andressa Urach, Leo Dias e Marcia Goldschmidt também já gravaram suas participações. A atração, porém, segue sem previsão de estreia. Se pronunciou
Procurado pela coluna de Flávio Ricco, João Dória se manifestou e disse que aceitou o convite do SBT por respeito à emissora criada por Silvio Santos, mas que o programa de entrevistas, na realidade, se tratava de um “tribunal de inquisição”. Ainda em sua fala, o ex-prefeito de São Paulo afirmou que a atração do SBT agiu com extremo “mau gosto” ao abordar uma questão que as polícias Civil e Federal provaram se tratar de uma fake news.
Ao jornal Folha de S.Paulo, Doria disse que foi alvo de constrangimento. “Foi o maior constrangimento pelo qual já passei na vida. Foi horrível. Um horror. Eu já estava incomodado desde o início e na oitava pergunta, me questionaram sobre um vídeo erótico do qual eu teria participado e qual era a opinião da minha esposa”, alegou. “Colocar a minha esposa no meio achei bastante desrespeitoso e desleal”, criticou. Adulteração?
Em março de 2022, quatro anos após a suposta orgia envolvendo João Doria, a Polícia Federal divulgou um laudo no qual afirmava que não foi “encontrado sinais de adulteração nas imagens examinadas”. O técnico responsável apontou a “falta de qualidade das imagens” para o veredito.
Na época, João Doria afirmou que a divulgação do vídeo tinha o objetivo de prejudicar sua honra e que laudos independentes confirmaram a falsidade das imagens. “Laudos independentes produzidos na época do episódio comprovaram de maneira cristalina que o vídeo em questão é uma fraude primária”, disse.